É preciso ser persistente. Quando se deseja muito uma coisa não se deve desistir dela a não ser que as porcentagens de êxito estejam zeradas. Se há uma chance infinitesimal de que aconteça, é preciso persistir.
E a persistência é em si mesma uma das qualidades mais admiráveis do ser humano. Melhor que o talento, pois este sozinho não leva a lugar nenhum: se alguém é o melhor em alguma coisa mas não leva as pessoas a saber disso, de nada lhe vale essa superioridade.
A persistência é melhor que a genialidade. Ser gênio por si só não é bastante: quantos gênios foram reconhecidos apenas postumamente, e passaram pela vida numa sucessão de infortúnios que só findou com a morte física?
Mesmo a educação sem persistência é nada, pois muitos educados se autonegligenciam pela desistência ou pela inércia (além do que a vida naturalmente já negligencia a todos).
Pode-se não ser genial, não ter grandes talentos, mas a persistência pode ser a chave do êxito, não do impossível, pois se foi realizado perdeu essa característica; mas do improvável, que acaba se dobrando à persistência daquele que não desiste.
E não desistir tem salvo a história de muita gente, que os outros já haviam considerado derrotada.
Não desista!
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