segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

O Amor segundo Platão, Aristóteles e Jesus




Quando se fala em "amor", são tantas as acepções e tantas as confusões acerca da palavra que foi necessário um debruçar de várias mentes privilegiadas (filósofos, teólogos, literatos e até mesmo estudiosos da química e da física humanas para classificar esse que é o sentimento mais cantado em prosa e verso desde sempre.

Há 11 tipos de amor. Pelo menos (a classificação varia). Amor por coisas, por ideias, por pessoas, por si mesmo... diferentes graus e intensidades diversas. Mas é interessante ver o que três grandes personalidades de todos os tempos disseram sobre o amor.

Platão falava de um amor por aquilo que não se tem. Uma paixão pelo que ainda não se conseguiu e que talvez jamais se consiga. Daí a expressão "amor platônico", que normalmente é desconhecido da pessoa que é o seu alvo. O amante platônico (entendida aqui a palavra 'platônico' não no seu usual sentido carnal) platônico tende a deixar de amar assim que consegue, e passa a nutrir esse sentimento por outra coisa que ainda não tenha, sendo, portanto, um eterno insatisfeito. E ama egoisticamente a si mesmo.

Depois, Aristóteles definiu outra maneira de amar, que é o sentir tal coisa por aquilo que já se tem. "Não tenho tudo o que quero, mas amo tudo o que tenho", essa pode ser a máxima definidora do amante aristotélico. Ele não cessa de desejar mais coisas, empreende, mas sem tanta urgência e totalmente desprovido de desespero. Esse também ama bastante a si mesmo, mas com tranquilidade.

O terceiro luminar que definiu o amor foi Jesus Cristo. O amor cristão é baseado no 'outro', no 'próximo', que é todo mundo ao redor, e não apenas aqueles 'fáceis de amar'. Deve-se amar sem distinção, inclusive aos inimigos. Trata-se do tipo mais difícil de amor, e quem segue esse preceito ama o próximo como a si mesmo, e ama a si mesmo no próximo.

Quem está certo? Um deles? Dois deles? Os três? Ou nenhum? Cada leitor, uma cabeça e uma sentença.

2 comentários:

  1. Dizem que para amar alguém, primeiro temos que nos amar. Pois, se não somos capazes de nos amar, como podemos amar ao próximo? Mas o amor perfeito, é o amor ensinado por Jesus Cristo, que nos manda amar, até os inimigos que nos persegue. Amar quem nos ama; quem nos quer, e nos faz o bem; é muito fácil... Mas de uma coisa temos certeza: Todos nós amamos alguém. E acho que não existe nada nesse mundo, mais prazeroso, que saber, que somos amados também!

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    1. Faço minhas as suas palavras. Continue prestigiando este blog, é uma honra para mim. Abraço!

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