As ‘pessoas amadas’, sejam
elas filhos(as), namorados(as), noivos(as), esposas/maridos, mães/pais, em
algum momento – alguns, quase sempre – acabam colocando algumas placas de
condição para a continuação de seu ‘amor’ (mesmo sem aspas, amor mesmo, de
humano pra humano não é 100% incondicional, nem o tempo todo).
Entre os cristãos é comum
citar Jesus como o único exemplo de amor sem condições, uma vez que ele morreu
espontaneamente a pior das mortes de seu tempo, e por causa de uma humanidade
que não vale o que o gato enterra na areia (incluindo este que escreve e você
que me lê).
Mas tirando o Cristo, que
era 100% homem e 100% Deus (não tente entender a matemática divina), também os
cachorros – refiro-me aos canídeos – também parecem capazes disso. O que não sei
se é positivo ou não, creio que depende do objeto de sua afeição. Quase todos
os cães são legais; quase todos os donos, não.
Você ralha com a criatura. Ralha
de novo. Não adianta. Você dá uns tabefes no bicho. Adianta. Por alguns
minutos. E ele/ela te olha com aquele olhar de quem peidou na festa e você fica
sem graça e o/a chama. E o que acontece?
O troço vem correndo pra você
como se nada tivesse acontecido, e faz festa como se você fosse assim uma
divindade (ou, melhor ainda para os dias atuais, uma celebridade!!). Sem
rancor, ira, mágoa, nem uma pontinha. Bicho esquisito, o tal do cachorro! Dá pra entender não!
(Se as pessoas fossem
esquisitas assim, certamente esse planetinha seria muito, mas muito melhor pra
se viver.)
Nenhum comentário:
Postar um comentário