Natal vem chegando, e o tal do "espírito natalino" parece que vai impregnando quem foi impermeável à caridade nos outros onze meses...
Gente que não se lixou pro "próximo" de janeiro a novembro agora parece imbuído de "solidariedade". E o mais estranho é que, passada a voragem natalina, essas criaturas voltarão a ser o que eram - ou o que, na verdade, jamais deixaram de ser.
Mas não é isso o que foi ensinado pelo maior de todos os homens que já caminharam pela Terra. Jesus não marcou períodos para se ajudar os necessitados. Não especificou datas para ser bom. Pelo contrário, mostrou que essa tem que ser uma tarefa constante, pois a desigualdade e as necessidades prementes não descansam.
Tem gente tão cara de pau que invoca a própria Bíblia para se esquivar de ajudar o outro, citando Efésios 2.9, onde se diz que a salvação não vem de obras, para que ninguém se glorie...
Mas a Bíblia afirma, sem se contradizer, em Tiago 2:26, que "a fé sem obras é morta", e a explicação é simples: pelo fruto se conhece a árvore (Mateus 12.33).
Como alguém pode dizer que é cristão se não sente compaixão pelo carente, e não ajuda aquele que precisa, e não se move por aquele que não tem ninguém para o amparar?
Uma dica: "cristão" quer dizer "seguidor e imitador de Cristo".
E que isso não seja somente no mês de dezembro. Mas pela vida afora, sempre!
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